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De olhos bem fechados

Eu sei você vai dizer, pensei que este post fosse sobre aquele filme de Nicole Kidman e Tom Cruise, não o filme  aqui é outro,quer dizer não é filme é desenho.

Se chama : Cuidado com o que os seus filhos vêem:

Existe um provérbio popular que diz: “O que os olhos não vêem o coração não sente”. Tal afirmação se originou da idéia de que o ser humano pode ser influenciado apenas pelas informações que observa de forma consciente.
Há alguns anos, milhões de pessoas, principalmente crianças, acompanhavam mais um episódio da série Pokemon, exibida pela TV Tóquio. Na tela, mais uma aventura de Pikachu, um monstrinho simpático que lembra algo entre um esquilo e um gato, se alimenta de cogumelo e emite raios pelos olhos. A missão de Pikachu era entrar num combobbador e destruir um vírus virtual.
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Durante a batalha, de apenas cinco segundos, os telespectadores foram submetidos a um festival de explosões e a um bombardeio de cores e luzes potentes que piscavam freneticamente. As imagens centrais do desenho eram simples, incapazes de causar qualquer problema aos telespectadores. Mas as variações rápidas e constantes das luzes coloridas do cenário do desenho provocaram as convulsões.

Em função das cenas, doze mil pessoas passaram mal e mais de setecentas foram in-ternadas nos hospitais japoneses com quadro convulsivo, falta de ar, náuseas ou tontura. Algumas chegaram aos hospitais vomitando sangue, e outras desmaiadas. Foi o mais assustador e improvável surto já registrado de uma doença pouco conhecida, a epilepsia fotossensível.

De acordo com médicos, psicólogos e especialistas em animação, o desenho animado, baseado no jogo eletrônico Pocket Monsters (Monstros de Bolso), da Nintendo, de fato, provocou as convulsões. Para eles, as crianças, cujo cérebro ainda não está completamente amadurecido, são suscetíveis a tais acontecimentos há muito tempo, mas o fenômeno se tornou mais evidente com o crescimento das transmissões repletas de cores piscantes.

A Nintendo, apesar de se mostrar surpresa com o caso, conhece bem os efeitos destruidores que seus produtos podem causar. Em seu manual Entertainmet System (p.1), lê-se: “Os videogames não causam qualquer tipo de epilepsia; no entanto, pessoas que possuam antecedentes de epilepsia podem apresentar certos tipos de reações, inclusive crises epiléticas, quando expostas a variações luminosas, sejam naturais sejam artificiais”.

Em 1990, o New England Journal of Medicine divulgou a existência de uma nova doença, o “surto nintendo”. As vítimas relataram que se ocuparam durante algumas horas com um videogame da Nintendo. Em 1993, o governo inglês abriu um inquérito para investigar se os jogos provocavam problemas de saúde em crianças. Tudo porque dois garotos tiveram um ataque epilético enquanto brincavam em frente ao televisor e não possuíam histórico da doença. Além disso, um adolescente, epilético, morreu depois que jogou o Super Mario One por uma hora.

Mas o episódio do Pokemon — tirado do ar logo após o incidente — provocou desde então discussões sobre o poder das mensagens subliminares. Se as luzes de um desenho causam convulsões, não poderiam pessoas mal intensionadas estar utilizando a mesma técnica para outros fins, uma vez está comprovada a capacidade persuasiva das imagens? Alguns especialistas em propaganda subliminar acreditam que sim.

2 comentários:

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