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O Terremoto que abalou a igreja católica


Os concílios, que são reuniões de dignidades eclesiásticas e de teólogos, são um esforço comum da Igreja, ou parte da Igreja, para a sua própria preservação e defesa, ou guarda e clareza da Fé e da doutrina. No caso do Concílio Vaticano II, a necessidade de defesa se fez de modo universal, porque as situações contemporâneas de proporções globais abalaram a Igreja.


Isto fez com que a autoridade universal da Igreja, na pessoa do Papa, se encontra persuadida a convocar um concílio universal ou ecumênico.
O anúncio do Concílio Vaticano II, feito pelo Papa João XXIII, surpeendeu a todos. Mons. Montini, por exemplo, então Arcebispo de Milão, comentou surpreso com seu secretário: “o Papa não sabe em que vespeiro está se metendo”.

Para muitos teólogos Católicos este concilio Vaticano II foi um grande terremoto e que mesmo tendo sido encerrado há 45 anos, ainda causa danosas e terríveis convulsões na Igreja e no Mundo, como bem analisa a escritora italiana Irene Bertoglio, cujo artigo - O Concílio e o terremoto na Igreja
Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo".João Paulo II disse ainda que: "o Concílio Vaticano II constituiu uma dádiva do Espírito à sua Igreja. Será ?



 O texto  abaixo constata alguns setores da Igreja até  hoje abalados pelo terremoto daquele Concílio pastoral no qual as ondas do abalo sísmico ainda se fazem sentir.

O Papa Paulo VI teve a honestidade de reconhecer a espantosa tempestade em que a Igreja navega: “Em muitos setores, o Concílio não nos deu até agora a tranqüilidade, mas ao contrário provocou inquietações e problemas não úteis ao restabelecimento do Reino de Deus na Igreja e nas almas

Hoje muitos bispos não governam mais a Igreja: diante de certos comportamentos gravíssimos de alguns padres, limitam-se a algumas amargas constatações e a piedosos conselhos, e nada mais.

Hoje até sacerdotes favoráveis ao aborto, padres pedófilos (e portanto assassinos) ficam impunes, qualquer outro rebelde sabe que terá garantida a impunidade. Um padre pode cuspir no rosto de Cristo com heresias e revoltas sistemáticas, algum bispo está imediatamente pronto a invocar a caridade, a paciência, a necessária compreensão em relação a um irmão que se engana, a capacidade de saber aguardar um seu arrependimento...
 
As dimensões do estrago, Montini a denuncia quando diz: “ A fumaça de Satanás entrou no templo de Deus... Esperava-se que depois do Concílio viria um dia de sol para a história da Igreja. Mas, pelo contrário, chegou um dia nublado, com tempestades e trevas”

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