A OpenAI está prestes a dar um dos maiores passos da sua história: entrar de vez no universo das redes sociais.
De acordo com informações da Wired e do Wall Street Journal, a empresa está finalizando uma plataforma de vídeos no estilo TikTok — mas com uma diferença radical: nenhum dos clipes será gravado por pessoas.

Todo o conteúdo será gerado por inteligência artificial por meio do Sora 2, a tecnologia de vídeo mais avançada da companhia.
A proposta segue a fórmula que fez o TikTok explodir: feed infinito, vídeos curtos em formato vertical, curtidas, comentários e recomendações feitas por algoritmos. Mas aqui o processo muda totalmente.

Porque as tecnologias de IA estão sendo chamadas de Torre de Babel? A torre foi chamada por Deus de Confusão e o mesmo aspecto parece se refletir a criação de mundos artificiais ou conteúdos onde as pessoas vão perder a noção da realidade.

Em breve não saberemos mais distinguir um conteúdo sintético criado por IA de um conteúdo real, devido o realismo e perfeição que a inteligência artificial está alcançando. A metáfora da Torre de Babel ganha força quando aplicada às tecnologias de Inteligência Artificial. Assim como a torre bíblica foi vista como um projeto humano que desafiava os limites naturais, a criação de mundos artificiais por meio de vídeos, imagens e narrativas geradas por IA representa uma tentativa de construir uma nova realidade.
O lançamento da rede social Sora, focada em vídeos criados por IA, reforça essa ideia de uma "Matrix digital", onde a linha entre real e fictício se torna cada vez mais tênue. Na narrativa bíblica, Deus chamou a torre de Confusão, e essa mesma sensação começa a se refletir hoje: diante de tantas vozes, linguagens e mundos digitais paralelos, corremos o risco de perder a clareza sobre o que é verdade, autenticidade e até mesmo sobre a própria experiência humana.

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